- Porque me enviaria alguém, por chat, uma imagem de um mail de 13 de Fevereiro de 2006, com uma anedota rasca, em que aparece o nome de todas as 4 pessoas que a receberam?
- Sendo que a partir desses nomes lhes vejo os endereços de correio electrónico, facilmente os descubro online...
- Todos têm páginas no Facebook, mas não são amigos entre si.
- Quem enviou esta mensagem a 13 de Fevereiro a estas 4 pessoas, participa num grupo online que me arrepiou...
- Não lhe encontro uma única foto recente, e de certeza que olhar para as da década de 70 não me valerão de grande ajuda...
- A última pessoa a receber (a menos que quem ma enviou, também a tenha recebido por chat), tem um perfil online, sim... Mas vazio!
- E fui parar às profundezas do meu passado no Alentejo... Ver as fotos dele trouxe-me recordações de tempos... diferentes.
Se calhar nada disto tem qualquer tipo de ligação, e se assim for, tal como desconfio, estou de facto louca. Ou no bom caminho para ser louca. Uma boa louca, de resto...
Esta manhã, mais uma etapa da parece-nunca-acabar-tarefa-de-manter-a-vida-num-nível-razoável-de-caos-controlado-"ready-for-the-run".
Removi tantos livros desta estante... A maior parte dos removidos vão para doar a Páginas Tantas. Se ainda não conhecem o projecto, passem por lá, e se tiverem livros que já não querem, ou dos quais se conseguem separar, por lá serão bem acolhidos e os frutos são para uma excelente causa.
Só me apercebo agora (e só agora o consigo verbalizar), o quanto os últimos meses me alteraram por completo.
O que era, deixou de ser. Mas só metade! Sim, porque a outra metade continua na mesma...
Não sei se me sinto agora aliviada ou mais stressada.
Afinal de contas, terminei um capítulo, mas dei início a outro, que se mostra lento, como se tudo estivesse a decorrer em câmara lenta e sem pressa de saber o resultado.
Já não sinto as cãs a nascer e aproveito muito mais tudo aquilo que obtive com sangue, suor e lágrimas.
Sangue, suor e lágrimas... E nem um obrigado, um adeus, um... "xau".
Nada. Apenas vazio. Como se tudo tivesse sido apenas um piquenique. E no final, cada qual recolheu o seu lixo do chão e tomou o seu rumo...
Fiquei diferente. Não foi para melhor.
A paciência foi-se. Grande parte da tolerância também.
Os dias têm-se seguido na estranha sequência do comprimido A e do comprimido B. Num dia a quase hilariante energia, que não me deixa dormir, mas me envolve em 1001 tarefas. No outro, a sensação de que os olhos acabarão por esgotar as suas reservas salgadas...
Maquiavélico: adj. Que se refere a maquiavelismo; que possui maquiavelismo. De acordo com a doutrina de Maquiavel (considerada como a negação de toda moral): política maquiavélica. Figurado: Pérfido; sem escrúpulos; habilidade maquiavélica. Figurado: Que possui astúcia; projeto maquiavélico. Daqui
É um sentir "sparkles inside again"...
A vontade de dar a volta por cima, mesmo com todas as possibilidades de costas voltadas.
Tenho um plano. Não tem uma data para estar concluído, mas foi hoje, 16 de Abril 2014, que o plano nasceu. E já cresce. E vai dar frutos. Com calma... Muita calma.
Nem tudo o que investimos na vida é monetário, mas... estou a pontos de exigir uma indemnização!
It's all or nothing And nothing's all I ever get Everytime I turn it on I burn it up and burn it out
It's always something There's always something going wrong That's the only guarantee That's what this is all about
It's a never ending attack (ha) Everything's a lie and that's a fact Life is a lemon and I want my money back!
And all the morons And all the stooges with their coins They're the ones who make the rules It's not a game it's just a rout
There's desparation (there's desperation) There's desparation in the air It leaves a stain on all your clothes And no detergent gets it out
And we're always slipping thru the cracks (slipping) Then the movie's over fade to black Life is a lemon and I want my money...
I want my money back (life is a lemon) what (life is a lemon) what about it I want my money back (life is a lemon)
What about love? It's Defective! It's always breaking in half What about sex? It's Defective! It's never built to really last What about family? It's Defective! All the batteries are shot What about friends? They're Defective! All the parts are out of stock What about hope? It's Defective! It's corroded and decayed Waht about faith? It's Defective! It's tattered and it's frayed What about your Gods? They're Defective! They forgot the warranty What about your town? It's Defective! It's a dead end street to me What about your school? It's Defective! It's a pack of useless lies What about your work? It's Defective! It's a crock and then you die What about your childhood? It's Defective! It's dead and buried in the past What about your future? It's Defective! You can shove it up your ass!!!
It's all or nothing And nothing's all I ever get Everytime I turn it on I burn it up and burn it out
It's a never ending attack Everything's a lie and that's a fact Life is a lemon and I want my money...
Life is a lemon and I want my money back Life is a lemon and I want my money back Life is a lemon and I want my money back Life is a lemon (and I want) and I want (and I want) and I want my money back
Life is a lemon and I want my money back Life is a lemon and I want my money back Life is a lemon and I want my money back Life is a lemon And I want And I want And I want And I want my money back!
Se tudo. E se eu tivesse feito outras escolhas, há 25, 20, 10 e 5 anos atrás?
Não costumo arrepender-me das minhas escolhas, mas isso não impede que de quando a quando me questione a mim própria.
Sim, ultimamente faço muito disso.
Questiono-me…
Duvido-“me”…
Discuto-“me”…
Maltrato-me…
É intencional? – Claro que não.
É programado? – Esta questão é assim muito ao lado…
Já desisti de procurar respostas. Agora almejo encontrar alguma paz. Aquele tipo de paz que apenas grandes paragens nos dão. Daquelas paragens em que finalmente conseguimos ouvir os nossos próprios pensamentos, em que finalmente começamos a reparar de novo em nós, a retomar a auto-atenção que, por um motivo ou outro,acabámos por desleixar.
Ainda não me reencontrei. Mas aos poucos lá me encontrarei, repescarei todos os pedaços e tentarei recolar-me de novo.
E no meio de tudo isto, e se tivesse feito diferente?
Pois é. Faz algum tempo que não escrevo. Ao contrário do que possa parecer, não é bem a falta de tempo, ou tão pouco me esqueci deste cantinho abençoado.
No fundo, eu até tenho tempo. Parte dele prefiro passá-lo a dormir, só para me esquecer. Há quem beba, mas sinceramente, passo bem sem as ressacas.
Nada na vida me custou tanto como o último ano e meio. Mas lá está a tal coisa... Não sou de desistir, de virar as costas e bater com a porta.
Estou na minha segunda semana de férias e tenho a minha cabeça tão sossegada. Acho que ninguém consegue imaginar.
Pensando bem, acho que ninguém neste últimos tempos, consegue imaginar seja o que for da minha vida.
Usar capa cansa, mas neste momento é essencial.
E agora que já vi que isto ainda funciona... VAPT-VUPT fui-me!
Se sinto a minha cabeça a funcionar e a minha paz de espírito de volta? Não.
Se tenho descansado? Sim.
Se tenho dormido? Sem sombra de dúvida!
Que têm então estes dias de diferente dos outros?
O LOCAL!
O que tenho feito então?
Tenho redescoberto o poder “milagroso” de um sem-fim de produtos domésticos, que me têm dado algum (friso “algum!”) prazer nas tarefas domésticas.
Tenho paralisado com o cerco das vespas, tenho a roupa para lavar em dia, tenho incontáveis cestos de roupa para engomar, tenho algumas ideias para costurar, gatos para mimar, receitas para experimentar, álbuns para ouvir, livros para ler, sentimentos para redescobrir, caveiras para me assombrar, enfeites de natal para retirar, gripe para curar, …
Os dias estão a passar devagar, mas ao contrário do que é hábito, tenho-me mostrado serena, como se protegida de uma camada repelente de stress. Como se naquela noite tivesse despido uma fatiota antes de entrar em casa, e tivesse deixado todos os problemas e inquietações nos bolsos.
Estes momentos de calma lucidez não vão durar para sempre, estou ciente disso. Mas durem o que durarem, atenuam de certa forma a impotência dos dias que vou sentindo, a amargura de remar contra uma maré que não é a minha.
Vou, por isso, deixar correr estes dias, sem planos, sem perspectivas definidas, que me possam levar à frustração, àqueles níveis lá tão em baixo que dificilmente conseguimos trepar.