Pérola

PitaPata - Personal picturePitaPata Cat tickers
Mostrar mensagens com a etiqueta desenho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta desenho. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Se me desse para fugir, ninguém me agarrava...

Hoje deu-me para isto...Enfim, até estaria bem ali debaixo...

terça-feira, 3 de março de 2009

Manhã no parque

Calcei as botas e passei as mãos no cabelo para o domar e saí, de livro de esquissos e caixa de madeira na mão.
Fui sentar-me no parque, pernas cruzadas em cima do banco. Abri a caixa na esperança de não a ter guardado vazia. Lá estava tudo. Os pauzinhos de carvão, a sanguínea, os lápis cremosos, as "borrachas mágicas" e até aquele pavoroso apara-lápis que só lá está ainda por ser bonito e encaixar no seu devido lugar.
Livro aberto sobre os joelhos rodopiei o pauzinho entre os dedos olhando em volta. Devia estar à espera de inspiração caída dos ramos das árvores, de certeza...
Desisti pouco depois e comecei a rabiscar. Deixei apenas as mãos sonhar um pouco.
Sanguínea



Carvão

Confesso que o carvão me dá mais pica. Além disso acho-o cremoso. Passo-o pelo papel e a marca que deixa assemelha-se a manteiga no verão. Depois dos traços, depois do preenchimento, o ponto alto da manhã: usar os dedos para difuminar o negro. Muito ao de leve, para não "magoar" o desenho, como uma carícia a um amante.
Fiquei satisfeita com o resultado. Pensei muito enquanto o fazia e isso sim, fez-me bem.
Nota mental: Smoo, quando saíres de casa para usar carvão e sanguínea, leva toalhetes húmidos para limpar as mãos...

Esquissos

Hoje acordei com vontade (nada disso!).
Depois de me vestir e comer qualquer coisa, enfiei-me na oficina e vasculhei caixas de papelão. Há escritos que sei que não perdi. Têm de estar ali algures. Algures no meio daquilo tudo.
Mas no meio do "tudo" encontrei a capa rígida e negra do meu livro de esquissos. Usava-o para quase tudo, na realidade. Acho que até de tampo de mesa de lanche já me serviu.
Folheei-o com curiosidade e sofreguidão. Depois de ver alguns esboços, e muitos de tão forma elaborados que nem isso lhes chamaria, olhei de novo dentro da caixa e lá estava o estojo do carvão.
Aiii agora...
Calcei as botas e passei as mãos no cabelo para o domar e saí, de livro de esquissos e caixa de madeira na mão. (next post...)
Entretanto deixo-vos aqui alguns...


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Este semáforo não tem luz vermelha!

Parece que não consigo parar...


Acho que desde que me levantei e provavelmente até à hora em que me deitarei. Ainda não parei de escrever um pouquinho que seja.

No carro, tive uma vontade incontrolável, e sem o meu caderninho, procurei por qualquer papelito. Acabei por usar a parte de trás dos talões de hipermercado.

Esferográfica tinha. Foi assim como um fumador sem tabaco, mas com isqueiro.

Fica aqui a foto, dos papelitos que rabisquei. Talvez depois os transcreva para aqui.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Encontrado na prateleira mais alta...

... que é como quem diz: onde raramente se mexe!
Encontrei este desenho feito por mim, a carvão (nitídamente da altura em que para mim nada deveria ser colorido).
Agosto de 1988.
De "castigo" em Melides.
Ouvia Xutos e tinha o mar como fundo.
A janelinha do quarto era minúscula mas mesmo assim conseguia escapar à socapa durante a noite.
Nesse verão fiz uma que a ser descoberta, seria decerto posta de castigo em Marte! Uiii!
Bem, o desenho é este:


A propósito desse verão, lembro-me que o meu namorado resolveu armar-se em cavaleiro-que-salva-donzelas-em-perigo (??) e ir ao meu encontro. Como sabia que a minha família não o gramava lá muito bem, resolveu enviar reforços: a irmã...
Acontece que comigo de castigo, estava uma outra moça, pela minha idade e tão ou mais rebelde e louca que eu. Parece que juntaram a fome com a vontade de comer...
Ora ele lá indicou à sua mana como chegar à casa onde eu estava e instruíu-a de como haveria de fazer para eu perceber que ele andava por ali, pois eu nunca tinha visto a moça vez alguma, nem ela a mim...
Estava na altura no quarto com a outra a ouvir música. Não dei por ela chegar, mas perguntou por mim e a minha tia chamou-me.
A doida da minha companheira de "cela", aborrecida de tanto tédio, correu para a porta chegando lá antes de mim.
Como resultado, a mana do gajo cumprimenta-a com um "Oi R.! Tudo bem?" cheio de pinta, precisamente na altura em que chego à porta.
A suposta R. com um ar aparvalhado e eu a pensar quem seria aquela ave rara... Tudo isto, debaixo do olhar severo da minha tia.
Demos a volta à situação da forma como só teenagers sabem dar e sumimos dali as três muito rapidamente.
Ele estava à minha espera mais à frente e nunca percebi porque razão, mas falou em levar-me dali, casávamos e...
Resolvi continuar de castigo :D

Related Posts with Thumbnails