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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Assim em meia horita ocorre-me...

Desabafar o que me corrói a alma.

Às vezes sinto que alguém puxou alguma sinistra descarga, da qual pareço não me conseguir livrar.
Acredito cada vez mais convictamente, de que quando alguém tenha o poder de fazer mal, o consiga de facto fazer, mesmo que tenhamos algum talismã a proteger-nos, caíndo o "mal" sobre quem amamos.

Posto isto, secção seguinte...
Começo a pensar que a minha opinião de pouco ou nada serve, perguntando-me eu, de mim própria para moi même, se o interesse na presença da minha pessoa e respectiva cara-metade, é de facto tido em conta, ou se apenas é requisitado para sermos "avaliadas".

Desgasta-me saber que tenho uma lista quase interminável de cenas a fazer e não me sentir com competências à altura de as concretizar a todas.
Sei que este meu desgaste psicológico é ridículo, sei que no final do dia, em vez da lista To Do, terei a lista Finally Done!
E sei que estará bem. E sei que me vão dizer que está bem.
Mas desgasta-me...

Este mês deixou-me triste. Triste porque tenho o hábito (mau, está visto...), de confiar nas pessoas.
Confio ao ponto de... tudo.
E depois sinto que tudo foi em vão, que até a amizade é descartável.
Reli o que escrevi há praticamente um ano e mantenho cada palavra...

Estou triste, mesmo muito triste.

3 comentários:

  1. =(
    E deixaste-me triste com este post.
    Gostava de poder fazer alguma coisa, Raquel :(

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  2. Ficas triste de ler, imagino eu de sentir...
    Por muito que pudesses, nada poderías fazer no caso em concreto.
    Poderás, sim, caso te ponha um dia na tal mão de amigos (o que, diga-se de passagem, não é difícil (que defeito o meu, caraças...)), teres a dignidade de não ser diferente no ser, no parecer e no sentir. Seres uma única só, virtualmente ou fisicamente falando.
    Sem artimanhas, sem truques, sem interesses.
    Percebes agora a minha tristeza? ;)
    Beijocas e thanks.

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  3. Percebo, sim.
    E reconheço-a...
    No dia em que eu achar que acreditar nas pessoas é um defeito, eu perco o (pouco) que me resta de esperança em nós...
    É a velha historia do gato escaldado que devia temer a água mas que continua crente de que ela nem sempre está quente...
    Beijinho grande, Raquel :)

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