E vai passar um ano, dois, tres, e vai continuar a parecer que não aconteceu. Vou ser crua, fugir ao cliché e evitar dizer que o tempo cura tudo. É que na verdade...não cura a ponta! Fica sempre um buraco. E tenho a sensação (aqui que ninguém nos lê!) que só aumenta com os anos que o tentam encobrir.
A dormência é que vai sendo disfarçada com hábitos, rotinas, amores, paixões...
Tens toda a razão no que dizes, e ainda bem que não usas paninhos quentes. Detesto-os. Fez hoje 15 dias, e dói mais do que no momento do impacto daquele telefonema... Posso (deverei?) conformar-me, mas esse buraco de que falas vai ficar sempre aqui, como uma cicatriz. Hoje por momentos fui-me abaixo, o meu chefe olhou para mim e percebeu-o e mandou-me para casa. Mas, tal como lhe disse a ele, recuso-me a desfazer-me.
Sobre o que te torna os sonos agitados, pela notícia inesperada, deixa apenas dizer que te compreendo. Passei desde o primeiro dia a pensar que tinha ido fazer uma grande viagem e que eu não tinha tido tempo para me despedir. Ainda páro à porta, à espera da sua chegada. No entanto, sinto uma espécie de conforto, quando me levanto cedo e passo mais de uma hora por lá, a compor as flores nas jarras. Algo que nunca me deu prazer e agora calma. A dor não passa, e a saudade agrava. Mas não deixes de pensar que foi uma viagem.
Quanto ao resto, as coisas nunca serão como dantes, mas serão parecidas. A vida e a idade dá-nos daquelas coisas que as pessoas chamam de habituação.
Tudo de bom para ti. E quelque chose, s'il vous plait!
E vai passar um ano, dois, tres, e vai continuar a parecer que não aconteceu.
ResponderEliminarVou ser crua, fugir ao cliché e evitar dizer que o tempo cura tudo. É que na verdade...não cura a ponta!
Fica sempre um buraco. E tenho a sensação (aqui que ninguém nos lê!) que só aumenta com os anos que o tentam encobrir.
A dormência é que vai sendo disfarçada com hábitos, rotinas, amores, paixões...
Dói como o caraças. Bem sei o que é isso.
Força, Raquel! ******
Tens toda a razão no que dizes, e ainda bem que não usas paninhos quentes. Detesto-os.
ResponderEliminarFez hoje 15 dias, e dói mais do que no momento do impacto daquele telefonema...
Posso (deverei?) conformar-me, mas esse buraco de que falas vai ficar sempre aqui, como uma cicatriz.
Hoje por momentos fui-me abaixo, o meu chefe olhou para mim e percebeu-o e mandou-me para casa.
Mas, tal como lhe disse a ele, recuso-me a desfazer-me.
Um beijo grande e obrigada.
Sobre o que te torna os sonos agitados, pela notícia inesperada, deixa apenas dizer que te compreendo. Passei desde o primeiro dia a pensar que tinha ido fazer uma grande viagem e que eu não tinha tido tempo para me despedir. Ainda páro à porta, à espera da sua chegada. No entanto, sinto uma espécie de conforto, quando me levanto cedo e passo mais de uma hora por lá, a compor as flores nas jarras. Algo que nunca me deu prazer e agora calma. A dor não passa, e a saudade agrava. Mas não deixes de pensar que foi uma viagem.
ResponderEliminarQuanto ao resto, as coisas nunca serão como dantes, mas serão parecidas. A vida e a idade dá-nos daquelas coisas que as pessoas chamam de habituação.
Tudo de bom para ti. E quelque chose, s'il vous plait!
Beijo e fica bem!
É nesta linha que se distinguem os bravos dos (apenas) fortes.
ResponderEliminarNão é se doi ou não, mas na maneira como se aguenta essa dor. ´
Curioso que fales no telefonema...Porque será que se fica sempre com uma aversão natural ao maldito do telefone depois de um acontecimento desses?
E é natural que te vás abaixo. Digo-te que, quase de certeza, irás novamente. Faz parte do processo.
No meu caso, quase 10 anos depois, volta e meia ainda caio. Mas tento cair de pé. Ajuda sempre no reerguer.
Muita força e um beijinho enorme!!
Obrigada, Rute. *
ResponderEliminar(És a Rute que eu penso ser? :D )
Hummm...
ResponderEliminarPois isso não sei, Smootha :)
Depende de a que Rute te referes
lol
Tenho andado desaparecida e lamento encontrar-te em sofrimento.
ResponderEliminarApenas te posso deixar com
um Beijinho grande e um abraço.