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sábado, 13 de junho de 2009

A esperada "escapadinha" - II

Subir a serra da Lousã é um espectáculo inigualável, acreditem. Não há forma de o descrever sob nenhum aspecto. Infelizmente (ou não...) passei o tempo todo a contemplá-la e nem puxei da máquina. As imagens que dela retenho, estão na minha memória.
Não sei bem a que horas chegámos a Figueiró dos Vinhos. Parámos para almoçar, perto da Capela de Sto António dos Milagres.

Depois do almoço seguimos em direcção à terra onde realmente o meu Pai nasceu: Moita.
Mostrou-me a casa (ou o que resta dela) onde nasceu e cresceu até aos 4 anos de idade. Continuámos os dois, a pé, pela rua abaixo, sempre contando pormenores do que se recordava, com lágrima ao canto do olho. Fiquei com um registo mental bastante rico e pormenorizado de todo o património que "nos" foi sonegado. As coisas faziam-se de forma estranha, quando um menor de 8 anos perdia a mãe, que lhe deixara uma rica herança, cujo tutor "resolvia" vender tudo sem dar cavaco a ninguém. Quando se soube, era bem tarde demais...


Subimos de novo a rua e mostrou-me a igreja e qualquer coisa ao lado dela, que não consegui identificar e cuja foto ficou apenas na máquina do meu Pai (Sim... estive de serviço a 3 máquinas. A da minha irmã apenas regista gente, e a minha, coisas (palavras da nossa mãe)).
Perguntei: "Parentes?", como resposta apenas um "Não me lembro... Mas é provável."
(Já me disseram: registos paroquiais e outros que tais, aí vou eu. Mas interessa-me é pesquisar em Lisboa. Devo ao meu Pai a promessa de descobrir quem morava em certa casa, em certo ano, para podermos saber ao certo quem somos afinal...)

Continuámos viagem até Castanheira de Pêra. A primeira confissão que fiz ao meu Pai, foi que imaginava uma terrinha pequena e meio sem graça, quando na realidade o que encontrei foi um "pequeno" grande paraíso.
A Praia das Rocas pouco me diz, pelo que apenas um olhar rápido bastou, mas de qualquer forma aqui fica o registo.

2 comentários:

  1. Que lindo esse lugar.

    Para a próxima leva-me contigo, adoro descobrir esses recantos :)

    Bjs

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  2. Desculpa lá, mas sais do M. dás umas voltas tão grandes para chegar à Moita, isso era só passar por Sarilhos, lololol.
    Pois as cenas dos antepassados são giras e suscitam curiosidade. Eu gostava de saber a origem da familia do meu pai, apenas sei que o meu avô, não tinha familia e como tal foi baptizado com os nomes de se usavam na altura para crianças sem familia, J. dos Santos Aleluia. Eu que pensei que Aleluia tivesse outra origem, afinal começou só e apenas com o emu avô.

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