A conversa de ontem fez-me lembrar disto...
Não o sei de cor, pelo que tive de fazer alguma pesquisa, e todas devolviam resultados diferentes...
No alto daquele cume
Eu plantei uma roseira.
O mato no cume cresce,
A rosa no cume cheira.
Na hora crepuscular,
Tudo no cume aparece:
Pirilampos no cume brilham,
Cobra no cume aparece.
Quando cai a chuva fina,
Salpicos no cume caem.
Lagartos no cume entram,
Abelhas do cume saem.
Mas depois que a chuva cessa,
Ao cume volta a alegria.
Voltando a brilhar depressa
O sol que no cume ardia.
No cume da minha serra
Eu plantei uma roseira
Quanto mais as rosas brotam
Maiso cume cheira.
À tarde, quando o sol-posto
O vento do cume adeja
Vem travessa borboleta
E as rosas do cume beija.
No tempo dos invernais
Que as plantas do cume lavam
Quanto mais lavadas era
Tanto mais no cume davam.
Mas se as águas vêm correndo
E o sujo do cume limpam,
Os botões do cume abrem
E as rosas do cume brincam.
Tenho por certeza agora
Que no termo de tal rega
Arbusto por mais mimoso
Plantado do cume pega.
Vem porém o sol ardente
Seca logo a catadupa
O mesmo sol a terra abrasa
E as águas do cume chupa.
A rosa do cume fica
No mais alto da montanha
A rosa do cume pica
A rosa do cume arranha.
As rosas do cume espreitam
Entre folhagens d’além
Trazidos na fresca brisa
Os cheiros do cume vêm.
No cume duma montanha
Tenho um olho d’agua à beira
É uma água tão cheirosa
Que a multidão ansiosa
O olho do cume cheira
cumé q te lembras destas coisas ???
ResponderEliminarIsso agora...
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