Shazam!

Hoje sinto-me anormalmente eléctrica e não sei muito bem o que fazer com esta energia toda.

Ontem constatei que as minhas sucessivas perdas de peso (e massa! Yes!!) me fizeram também alterar por completo o número de soutien. Desci dois patamares, mas não se assustem os(as) fãs, que a copa D está aqui para ficar!

Entretanto decidi que quero doar o corpo à ciência, só tenho de descobrir o que tenho de preencher (Sim, não me iludo. Devem existir pelo menos 5 formulários para eu dizer que prefiro estar deitada numa marquesa fria e a ser remexida por alunos de medicina do que ser enterrada).

Já sei que estarão a pensar: "G'anda maluca! O que tu queres sei eu!" e coisas do género. Mas não... Essas aproveito enquanto estou viva.

De qualquer forma, se por algum motivo eu não puder deixar o meu legado à ciência, assim tipo, os 5 formulários perderem-se ou terem de passar por tantos departamentos que o OK só seja dado 10 anos depois do requerimento, se eu entretanto morrer, é para ser cremada, que eu não quero o invólucro por aqui a ocupar espaço. Não há bichinho que entre comigo, por isso estaria ali eternamente e acho que não vale a pena.

No entanto gostaria que algures fosse colocado um epitáfio do tipo: "Viveu como quis, mas viveu a vida errada". Acho que é isso mesmo.

Estou com um ímpeto incontrolável de escrever, sobre algo, não necessáriamente importante, de todo relevante, mas apenas porque me apetece.

Sinto as ideias em suaves colisões nesta caixa a que chamam de cérebro. Estão desorganizadas, é certo, mas sei onde tudo se encontra. Como se de repente o nevoeiro tivesse dissipado e de novo tornei a ver todas as gavetas que achava perdidas.

Abri-as todas de uma só vez, deixei tudo sair e agora pairam à minha volta e recusam-se a voltar às gavetas. Mas divirto-me, deixando-as por aí à solta.

Sei que posso não estar a fazer qualquer sentido, mas estou "organizada", estou bem, e há muito tempo que não me sentia (ouvia) assim.

Estou a subir, é mais que certo.

E sabem que mais?

Não vou parar!