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domingo, 18 de janeiro de 2009

O mistério dos sete anões

Um dia inteiro passado na alcova. Parecendo que não, com o dia feio que estava lá fora, nem parece um mau programa de todo.
Entre sonecas, íamos vendo alguma (pouca) televisão (não perguntem o que vi, porque nada vi por inteiro...), íamos conversando sobre espectativas e algumas recordações de tempos passados.
Calhou por algum motivo falar-se da Branca de Neve.
Isto levou-nos a recordar certo episódio passado com o R. na presença da C., no videoclube, há uns 15 anos atrás.
Ambos clientes assíduos, já eram bem conhecidos da funcionária do horário da noite. Todos os dias lá íam, alugavam entre os dois, aos 8 filmes de uma vez, e depois de recolher o pessoal (moi même incluída, que terminava a formação às 23:00) rumávamos para onde houvesse cachorro-quente ou parecido e rumávamos a casa do R. para as maratonas cinematográficas.
Ora calhou nessa noite, o R. passar os olhos num filme porno brilhantemente intitulado A branca de neve e os sete anões.
A curiosidade dele prendia-se estranhamente (sempre lho disse...) sobre qual seria o tamanho das ferramentas dos anões...
Como descarado que sempre foi, dirigiu-se à funcionária e perguntou se o filme era bom.
Eu não estava presente, mas os relatos dessa noite rezam assim:
Ela: Sim, é bom o filme.
Ele: Mas... como sabes? Já o viste?
Ela: Sim. Eu vejo todos os filmes que por aqui estão.
Ele: OK. E diz-me uma coisa... De que tamanho é o material dos anões?
Ela: É normal.
Ele: Normal? Mas normal como?
Ela: Normal, do tamanho de todos os outros...
(Se bem o conheço, aqui deve ter imaginado um tripé...)
Ele: Estás a enganar-me e eu a ver...
Ela. Não estou nada! Estou a falar a sério.
Quase o imagino a argumentar, com aquele sorrizinho nos olhos verdes e a pensar para ele próprio que estava a ser óbviamente enganado.
Até que decide levar o filme para ver com os próprios olhos (juro que nunca percebi esta fixação...).
Trouxe a Branca de neve, juntamente com outros filmes, e lá foram os dois começar a recolher o pessoal.
Em lá chegando quase não nos deu tempo de começar a morfar, ligou logo tv, video e começa precisamente pelo filme porno, categoria que normalmente era deixada para o final da sessão.
O quê? Nós termos tempo de ver o início do enredo e tal? Nem pensar! Fast forward até ver os anões sem a farda de serviço.
Durante todo este tempo, permaneceu de pé, junto à tv, de comando na mão.
Olhava o ecrã, incrédulo. E nós, sentados ordeiramente no sofá e pelo chão, a comer, que a fomeca já era alguma, a rir desalmadamente da cara dele.
Soltou um sentidíssimo: "Foda-se! Aquela gaja enganou-me!" e mudou de filme, sentando-se com ar desapontado.
Ainda hoje se fala no episódio e de cada uma dessas vezes "vemos" a cara de desalento do R. .

NOTA: Apesar de ser comum nestas noites cinéfilas haverem filmes porno, (não um hábito, mas comum), para este restrito grupo de cinéfilos, acreditem ou não, funcionavam como comédias.

4 comentários:

  1. Mas afinal não era normal pra que lado?
    Para mais ou para menos?????????

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  2. Uiii, agora eu também fiquei curiosa! ihih

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  3. Pra menos, ora...
    Tudo proporcional! :D
    Que pensavam vocês? eheh

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  4. Ahahahahahah... queria anões... gigantes!!

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