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domingo, 4 de janeiro de 2009

"Acordei com ele em pé..."

Não... não me cresceu nada durante a noite...
Quem está habituado à minha presença física, sabe que costumo cantarolar isto com alguma frequência, com o único intuito de me perguntarem o que estava de pé quando acordei.
A vós não vos digo, a menos que me torturem :P
Mas não foi para falar disso que iniciei este post.
Por acaso, e só mesmo por acaso, acordei hoje com uma vontade medonha de romance, de ficar na marmelada e sei lá que mais.
Cada avanço meu era contrariado por um "tenho fome", "não, da outra fome", "vamos é comer qualquer coisa e vadiar" entre outros cortes menos agradáveis.
Enfim, lá descemos para um duche rápido, tornei a subir para me vestir.
Voltei ao típico: se não for a bem, vai ser a mal!
Isto de a Lua ter fases é algo que me deixa completamente à toa. Supostamente tive 37 anos e meio para me adaptar às diferentes fases, mas é sempre como se fosse o primeiro Quarto Crescente.
Pois é... a Lua está a ficar cheia e eu trepo paredes, confesso!!!
Quando já no quarto desviei os cabides, foi com a clara intenção de me vestir para matar.
Foi mesmo o que fiz... Cruel !
Aproveitei que o dia nem estava frio e coloquei um generoso decote em V. Meia de liga preta. Saia preta justa pela altura do joelho, mas com uma abertura lateral (felizmente à esquerda!) desde o joelho até uns 30 cms acima.
Quando desci tirou-me as medidas. Fingi que não era comigo e continuei como se nada fosse, apesar dos piropos.
Já no carro, não pude evitar que a saia se abrisse (Que chatice! Uma perna com meia de liga preta do lado da condutora!). *
O olhar dela disse tudo, que é como quem diz "Não perdes p'la demora, depois não te queixes...".
Comprámos o material de electrónica de que precisávamos, fomos à loja compôr umas cenas, aproveitei para instalar um spybot nas máquinas e quando saímos resolveu ligar à mãe.
Nota: A chica já habla tuga perfeitinho!
Conversa dela para a mãe: "Vou aí buscar-te. Onde nos queres ir pagar o jantar?" Eheh Que lata monumental!
Fomos ao local do costume, comi o mesmo do costume... O jantar diferenciou-se por uma conversa acerca de partilhas e pessoas e pela frase que podem consultar aqui. Momento absolutamente delicioso!!!
Eu sei que são 3:30 e pelo menos uma pessoa que me está a ler, está a pensar: "Então? Tanta vontade e em vez de estares a uivar à Lua estás aqui a bloggar?"
Pois eu te respondo: já cheguei a casa há horas e estou bem mais calminha :D Any question?

* Isto fez-me lembrar dos tempos em que ainda não namorávamos. Saíamos muitas vezes juntas, visto termos actividades em comum...
E lembra-me particularmente um episódio, em que ela parou o carro no local que aqui chamam de Cais do Milho (passávamos ali grande parte das noites, entre conversas e mortalhas). O carro dela já era bem conhecido e reconhecido à légua, o que para uns assuntos dava jeito, para outros... nem por isso.
Mas naquela noite, chegou até ao carro um amigo dela, que não via há algum tempo. Calhou o pobre desgraçado aproximar-se do lado do pendura, estando eu sentada de lado no banco, joelhos flectidos em direcção ao peito e lá ditou a noite quente que eu estivesse de mini-saia...
Ficou a bater um bocado mal, percebi pelo gaguejar, mais tarde pela descrição da cara dele feita pela C. e mais tarde ainda soube que o mesmo gajito tinha perguntado ao primo se sabia quem eu era (coisa típica...).
Pois coincidência das coincidências, o primo era frequentador do apartamento que eu dividia com um casal hetero e um casal gay e mais tarde com a miss goth (desta casa falarei um dia... que saudades!). E para mais coincidências, calhou lá ir a casa com o primo tratar de assuntos em comum, tendo o primo ficado passado quando descobriu que lá em casa andávamos sempre praticamente em cuecas (é daqui que me vem a expressão "Porra! Já não se pode andar à vontade em cuecas p'la casa...").

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