Foi realmente algo de especial...
Logo na sexta-feira, após o almoço, arrancámos em direcção à fazenda, do outro lado do rio.
O vento incomodava um pouco, mas o sol brilhava, forte, e isso deixou-nos trabalhar.
Fomos pintar. Um empilhador!
Depois de todo limpo, foi começar a pegar em latas de tinta, pincéis e trinchas.
É algo de que gosto, aliado a algo de que ela necessitava fazer.
Acabou por ser um desafio, nunca pintei nada tão grande, sem ser paredes, que são sempre a direito e enfadonhas de pintar...
Giro, giro, foi quando precisei de pintar a parte de cima das garras do empilhador...
Quando subi para cima das garras, não conseguia ver o topo para pintar.
Aí perguntei: "se subires isto um bocadinho, aquela parte é móvel ou fixa?". A resposta foi: "não sei. Vamos experimentar"
Subiu as garras e lá estava eu, a um metro do chão, a pintar aquilo que conseguia alcançar.
Eis quando senão, ao olhar cá do fundo, ela teve uma ideia peregrina: se a um metro do chão eu chegava ali, onde chegaria se me subisse mais...
E foi experimentar, sem aviso prévio.
Quando dei por mim a subir, lata de tinta numa mão, trincha na outra e a equilibrar-me mal e porcamente, só a via lá em baixo a incentivar-me: "tu consegues mor!!"
Que remédio!
Apesar de todo o vento que se sentia mais lá em cima do que lá em baixo, consegui pintar tudo, a 4 metros do chão, de pernas abertas, cada pé na sua garra, mãos ocupadas com lata e pincéis!
E como toda eu abanava...
Mas ficou fixe.
No dia seguinte regressámos, o sol não nos brindou e o vento não acalmava. Para melhorar tudo, choveu durante parte da tarde. Mas lá continuámos as duas, na tarefa.
Mas após 5 horas de pincel na mão, terminámos tudinho. Ficou espectacular!
Quando nos preparámos para regressar a casa, já era noite escura, o frio era mais que muito, apenas despi o fato, nem as mãos limpei. Rumámos a casa e quando me despi para o banho, não é que a tinta passou fato, calças, tudo?
Toda eu tinha não nódoas negras, mas sim nódoas azuis!
Mas valeu!
Já no domingo foi dia de irmos almoçar com a mãe e tia dela. Almoçámos uma bela cataplana de marisco e para rebater tudo fomos passear para o Freeport. Cansei-me de ser arrastada para dentro de tanta loja... :)
O maior Ovo da Páscoa do mundo, foi uma desilusão.... Até nem era assim tão grande. E amarelo?? hmmm
Ovo que é ovo é amarelo. Imagina o coelinho que "pôs" tal ovo...
ResponderEliminar"Oh coelhino, só uma pergunta... por onde é que te saem os ovos?"
ah, ah, e depois eu é que invento minhocas-porco, e coelinhos a por ovos?
Que páscoa:) Pelos menos foi mesmo diferente. Já está uma especialista nas pinturas. Quando four pintar a minha casa chamou-te,lol tou a brincar. Bjos
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