Tive um fim-de-semana muito sui generis, como poderão ler a seguir.
Sábado de manhã, como não tinha de levantar o cu para ir trabalhar, não tive sono e andei às voltas na cama.
Tanta volta dei, que tive mesmo de me levantar.
Dei comigo no pátio, já descascada a apanhar banhos de sol enquanto lia o tal livrinho do carneiro selvagem.
Ela só acordou perto das 2 da tarde, sem fome, como é hábito, e eu já com uma traça do tamanho do mundo, mas precavi-me e levei lanchinho para comer enquanto lia.
Ainda antes de almoçarmos (almoçámos perto das 17, coisa que connosco não é nada fora do normal ao fim-de-semana...) andámos para lá a montar a nossa piscina (finalmente!!!)
Só almoçámos quando finalmente pusémos a porcaria da mangueira lá dentro e deixá-la encher, caramba! Nunca mais tinha altura suficiente para me enfiar lá em baixo e deixar de ouvir fosse o que fosse!
Entretanto, como não apetecia estar lá em casa só com ela, enviei uma sms a perguntar à miúda se lá queria ir à banhoca. A primeira coisa que perguntou foi: "Posso ir já?"
A avó também veio e o jantar ficou por nossa conta, naquele magnífico churrasco! Depois do jantar alguém teve a brilhante ideia de ir às festas do Samouco, imaginem..., comprar farturas!
Um pesadelo.... Bem, para que segunda-feira chegasse mais rápido, acabei por ir deitar às 2 da manhã.
Domingo de manhã, claro está, não tinha sono, porque não tinha de ir bulir. O que fiz?
Piscina!!! Caraças! Começou a chover porquê? Não pode uma gaja ser feliz à sua maneira? Dass
Há alturas em que mais valia o ser humano hibernar!
Adiante: se não posso apanhar sol o que vou eu fazer?
Enfiei-me no anexo, de volta dos meus quadros. Finalmente envernizei os quadros que pintei num acesso de fúria nas últimas férias, quando a porcaria do telemóvel insistia em tocar repetidamente por causa de uma qualquer urgência da tanga, do meu pseudo-chefe. Arre que não há paciência! Aquele gajo não percebe o significado da palavra FÉRIAS?
Desde esse dia que tirei o som do meu telemóvel e até hoje não tocou mais. Nem me recordo da melodia da maior parte dos meus contactos, apenas do do chefe: Mad World, do Gary Jules (se não conhecem, podem ouvi-la no meu Hi5).
Depois de envernizar o conjunto de três quadros desse dia, sentei-me em frente da tela que comecei a pintar à poucas semanas. Sei o que lá quero pintar. Olho para a tela e visualizo aquilo que pretendo, mas as mãos não quiseram acompanhar a cabeça.
Eu explico: há uns dias olhei bem fundo nos olhos de uma pessoa especial, e lá bem no fundo eu vi algo.
É esse algo que quero pôr naquela tela. Sei o que vi, mas não consigo recriá-lo com as minhas mãos. Se ao menos os meus olhos soubessem como pegar nos pincéis e colocar naquela tela tudo o que vi...
Seja como for, estive perto de 1 hora de volta da tela. De vez em quando largava-a, limpava alguns pincéis que por desmazelo vou deixando secar, voltava à tela, largava de novo, blá blá blá, e o certo é que a tela foi ganhando contornos.
Não está nem de longe nem de perto parecida com o que vi, mas aproximada :)
Espero que pelo menos os olhos dessa pessoa especial apreciem a tela. Senão: finge! :P
segunda-feira, 16 de julho de 2007
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Podias ter tomado banho na piscina a chover é fixe:)
ResponderEliminarRealmente o telé sem som é um aboa ideia:).
As pinturas faz nem há alma lol.
Quando acabares o livro quero ler.
Depois quero ver os quadros. Bjos