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segunda-feira, 23 de julho de 2007

E agora falando um pouco mais a sério....

Sim, porque quando quero, também sei falar a sério.
Esta é, de todas as semanas de qualquer ano, a semana que mais detesto.
Não importa em que dia começa ou acaba. Odeio esta semana e ponto final.
E há umas duas semanas atrás, dei comigo a pensar no seguinte:
Assumindo que posso estar a chegar ao meio da minha vida (isto tendo em conta a esperança média de vida actual e alguns factores de risco que me chegam a afligir um pouco...), achei que seria talvez altura de fazer contas à vida e pesar o que ficou para trás e imaginar o que possa vir pela frente.

Passado:
Ainda hoje disse a uma amiga, que a vida é um corredor cheio de portas.
Cada porta que abrimos dá acesso a um novo corredor, com mais portas, e assim sucessivamente.
Os corredores são os desafios que a vida nos oferece, as nossas indecisões e os grandes momentos da nossa vida. São os pontos que nos obrigam a optar.
Que porta vou abrir, vou escolher que opção?
Assim que abrimos uma porta, não podemos voltar atrás. Seja qual for o "prémio", como não podemos voltar atrás, temos de o aceitar e partir para a próxima porta.
Pois é... Abri algumas portas que mais valia ter queimado a mão no puxador, mas não adivinhamos, não é?
Não me arrependo totalmente de as ter aberto, mas devia ter pensado melhor nas opções.
As que abri sem pensar, abri-as de cabeça quente.
A minha teimosia e a natural rebeldia da juventude, sempre me levaram a fazer o oposto do que sempre esperaram de mim:
- queriam que eu fosse doutora?? ahaha
- queriam que casasse e me enchesse de filhos? Acho bem que tenham sentado enquanto esperavam...
Sempre fiz tudo ao contrário.
E tudo perdi... mas isso seria outro post!

Futuro:
Incerto...
Considero que estou a meio do caminho.
Tenho um corredor na minha frente, e estou a olhar para as portas há uns bons 6 meses.
Desta vez tenho de pensar muito bem. Quero contrariar a mim ou aos outros?
Sei que tenho de pensar em mim primeiro.
A teimosia ainda a tenho. Está agarrada a mim como uma lapa!
A rebeldia, alguma, mas perto dos 36, não posso nem devo ser rebelde como o fui em tempos...
Apenas agora, no presente, sinto falta de qualquer coisa. Algo que não consigo descrever nem quantificar.
Incompleta. É a única palavra que me ocorre...

1 comentário:

  1. Pois tens que pensar bem para escolheres a porta. E que será que te faz falta?! Bjos

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