O costume...

Fim de semana...
Pois... :) Para não variar, acordei antes das 8 da manhã...
Já não sei o que faça mais para estar mais tempo nos braços de Morfeu...
Lá me levantei, antes que fosse empurrada para fora da cama.
Sinceramente, não me apeteceu fazer népia. Nem ir laurear a pevide, nem tratar de roupas, nada de nada.
Optei pela geral descascadela, com muito creme à mistura, e lá fui viver a vida de qualquer comum lagartixa.
Virei de um lado, virei do outro... tipo franga no churrasco e lá andei, às voltas com o carneiro.
Já estava um bocadinho saturada de ali estar e as formigas não estavam a ser lá muito boas companheiras, resolvi atirar-me à água (foi bom ver que fiz progressos! É no que dá quando fazemos já as coisas sem sequer pensarmos nelas...).
Não sei ao certo quanto tempo fiquei na água. Sei que às páginas tantas tive fome e saí para comer. E voltei. E desta vez, levei o livro comigo. Ali me deixei ficar, corpo mergulhado na água fresquinha, apenas a cabeça e os braços de fora, apoiados no tabuleiro insuflável.
Li, li, ri, desmanchei-me de tanto rir com a história estúpida do maldito carneiro, mas aquilo é realmente cativante. Não consigo parar de ler. De vez em quando mergulhava um braço, mergulhava o outro, e quando precisava mesmo de mergulhar toda, lá ía eu.
Uma das vezes correu mal... Dei um pontapé no tabuleiro, e achei estranho lá em baixo ver um livro de capa branca, a descer muito devagarinho, para o fundo da piscina...
É verdade: dei um valente banho ao carneiro selvagem!
Sacana do livro é tão grosso que saiu de dentro de água o dobro! À medida que o puxava para fora de água, tive a sensação de lhe estar a perder letras!
Lá saí de dentro de água, a remoer alhos e bogalhos para quem me quisesse ouvir, e estiquei o livro ao sol, na tentativa parva de secar a lã ao bicho...
Não posso ler, faço o quê?
Fui lá pró fundo, bem naquele sítio onde a água não me deixa ouvir, pensar, ...
Puta k pariu! Nem pra ler a merda do livro sossegada na piscina?