A minha primeira reacção foi bater-lhe, mas isso iria trazer mais dor ao pobre pássaro, pelo que optei por deixá-lo sossegar, com o pássaro na boca.
Sei por experiência própria, que mais tarde ou mais cedo, ele iria largar a sua presa para a admirar e dar mais umas palmadinhas.
Assim que o soltou no chão, afastei-o e apanhei o pobre pássaro.
Pequenino, coisa minúscula! Parecia ter saído agora do ninho. Os olhinhos negros, com alguma areia, a asa esquerda meio depenada...
Afaguei-o para o acalmar, o coração parecia que lhe ía saltar pelo bico...
Depois de sossegar o pássaro, coloquei-o numa caixa, com um paninho, dentro do meu abrigo de jardim.
Duas horas depois voltei ao abrigo. Espreitei pela janela e vi-o de pé, dentro da caixa. Quando abri a porta ele esvoaçou, meio desnorteado, mas consegui fazer com que ele me pousasse na mão.
Trouxe-o para a rua e elevei o meu braço.
E aí foi ele, meio hesitante, mas conseguiu ganhar altura e voou para o telhado da casa ao lado.
Porra, isto fez-me mesmo bem!
Foto arrepanhada da net
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