É aqui que normalmente as coisas se complicam.
Quando finalmente nos apercebemos daquilo que realmente queremos da nossa vida e nos sentamos a pensar se será tarde demais…
Acorda-se a pensar que será mais um dia, como muitos outros antes deste. Depois a sucessão de eventos vai mudando a forma como encaramos esse já não tão novo dia, e sentimos os pés a afundar-se numa imensidão de coisas, às quais somos totalmente alheios e das quais tencionamos permanecer totalmente alheados.
E após a total submersão dos pés, eis que as pernas continuam a ser arrastadas para o fundo, até que, quando as coisas alheias nos tomam de assalto as coxas, batemos com os pés no fundo e gritamos “Basta!”.
Na manhã seguinte as coisas serão as nossas. Não necessariamente melhores, mas pelo menos sabemos em que nos estamos a afundar. Ou no que boiamos ou mesmo de onde estamos a levantar voo.
E depois há aquelas manhãs, em que ao acordar, reparamos que o nosso mundo está completamente de pernas para o ar, e o cenário não se apresenta necessariamente mau. Apenas… diferente.
E encarar essas diferenças coloca-nos em posição de questionar as nossas coisas, de forma como nunca antes fizéramos.
Dá que pensar, esta coisa da Vida…
Sem comentários:
Enviar um comentário