Ontem, sem qualquer motivo aparente, lembrei-me de puxar de um assunto no qual remexo tão poucas vezes. Depois de ter começado, não me foi permitido parar, antes pelo contrário. As palavras foram-me puxadas a ferros e sei, bem que sei!, que no meu triste desenrolar, magoei alguém. Alguém que não o merecia.
“Entender o porquê das mágoas antigas é tão difícil em relação aos questionamentos dinâmicos, quanto às reflexões sérias que fazemos. Se você rebelar-se contra essas coisas, encare isso como algo natural e necessário. Você deve fazer essas perguntas a si mesma para evitar ferir outras pessoas que se sentirão inseguras se forem confrontadas por esses assuntos.”
Há monstrinhos difíceis de morrer, de desaparecer, de qualquer coisa excepto permanecerem eternamente na cabeça de pobres almas que, como eu, não lhes conseguem escapar, apenas esconder durante escassos pedaços de tempo.
Não sei. Não sei mesmo.
Agora… volta a dar ao assunto: não há! É continuar o relato, apresentar questões e esperar que do outro lado não nos julguem mal.
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