“And when I awoke, I was alone, this bird had flown
So I lit a fire, isn't it good, norwegian wood”
Poderia mais uma vez dizer que gostei, que devorei. Mas não chega…
Não importa muito a sequência pela qual Murakami os escreveu. Importa que em cada um me surpreende.
Este, no entanto, destacou-se de todos os outros que li. Não me deu o absurdo surreal do nosso quotidiano. Em vez disso deu-me acesso a memórias pessoais esquecidas algures dentro de mim. A perda. As perdas. A partida de alguém que não quer mais ficar.
Parei a leitura um-sem número de vezes, para recompor a timeline que fazia a ponte leitura-memória.
As recordações atropelavam-se, fiquei várias vezes presa a memórias adjacentes a cada partida, a cada perda.
Há muito tempo que não lia um livro que me fizesse rir, sorrir, excitar, chorar, pensar…
E ademais, gosto da forma como o autor consegue (sempre) mesclar as suas histórias com excelentes ”bandas sonoras” e mais ainda, o modo como sempre arranja forma de pelo menos um gato se enroscar “em quem” lê.
Gosto imenso deste escritor :)
ResponderEliminarBeijinhos
Também eu! Viciei-me há uns aninhos e estou a tentar comprar todos.
ResponderEliminarBeijocas