“Férias” em Novembro

(dass, ninguém merece…)

Depois de um Verão teimoso que se deixou ficar hospedado até praticamente Outubro terminar, eis  que chove como se a malta lhe sentisse a falta no pelo (falo do nosso pelo mesmo, no sentido mais amplo da palavra. Claro que a chuva faz falta, e muita mesmo).

Talvez não se saiba por aí (onde quer que isso fique…),  mas aqui a moça está numa pausa do trabalho. Não me refiro a uma pausa para café, mas sim a uma pausa de duas ou três semanas no trabalho.

Esta pausa, de férias, só tem as seguintes vantagens:

• Não acordar com o despertador (no entanto acordo 1 hora depois da hora normal e já não consigo dormir mais…);
• Não ter de olhar para aquelas caras de enjoados/emproados-que-não-têm-onde-cair-mortos.

Depois de corrigir aqueles testes ainda menos vontade tenho de olhar para eles… Adiante!

Tenho muito trabalho para adiantar, que os estágios terminam num piscar de olhos e não tarda nada está tudo de regresso à sala de formação.

Janeiro parece-me cada vez mais perto, felizmente antecipo muita actividade mental, para que não me dê espaço às habituais recordações dolorosas. Muito chá pela frente!

Enquanto aguardo pela gravação de mais um CD, organizo mentalmente a minha agenda semanal, como não confio em mim, passo tudo para a agenda “de carne e osso”.

A Pérola não está habituada a ver-me em casa tantas horas seguidas. Anda por aqui num corrupio. Dela pinga felicidade e… água. Não está habituada à chuva, chora porque quer ir brincar na rua, chora porque está na rua e cai muita água do céu. Tem muito mais piada quando a água cai apenas em fio de uma das torneiras da casa. Quando a chuva para, ela sai pela frestinha da porta que lhe deixei entreaberta; quando o céu desaba em pranto, entra pela casa a correr desalmadamente, e quando puxa o travão… patina. Já bateu duas vezes na parede. Acho que vou pôr ali uns pneus para amortecer a cena…