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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Eu não penso na vida: é ela quem pensa em mim!

Tenho muito que fazer, mas quanto mais tenho para fazer, menos me apetece. Sorte, sorte, é que raramente ligo o cabo da Internet ao portátil, preferindo sentar-me no sofá da sala, o mais confortável possível, e deixar a minha imaginação correr, para criar ligações de UFCD’s alheias à minha UFCD.

Este intervalo que estou a fazer (leia-se: Este post será guardado numa pasta local como rascunho, para ser publicado sabe-se lá quando… Quando decidir ligar aqui o maldito cabo!) prende-se com o exercício que hoje distribuí, que me deixou a pensar na vida.

O exercício em questão (alheio à minha unidade…), chama-se qualquer coisa do tipo Estrada da Vida. Na respectiva UFCD era proposto aos participantes que desenhassem numa folha de papel uma estrada que representasse o seu percurso de vida, tendo como únicas “regras” as seguintes directrizes (bolas! esta coisa já traz o (des)acordo ortográfico!!):

  • Estrada desenhada a direito – Algo de positivo
  • Estrada com curvas – dificuldades (quanto maior a dificuldade, mais apertada a curva)
  • Estrada com buracos/pedras – problemas graves (Mais buracos/pedras, mais grave o problema)
  • Rotunda – quando se tem de tomar decisões importantes
  • Estrada sem saída – quando se repensa uma decisão tomada

Para exemplificar o tipo de movimentos que poderiam fazer aplicando esta “estrada” ao PowerPoint, criei uma apresentação com a MINHA estrada da vida.

Construí-a sem dificuldade, foi até um exercício mental e introspectivo interessante. Faço questão de vos mostrar algumas partes…

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Depois de visionarem o meu exemplo, começaram a desenhar as respectivas estradas, personalizadas porque ninguém tem uma vida igual à de ninguém, e sempre que me chamavam para verificar algo ou para dar a minha opinião, senti-me… atónita com a quantidade de curvas e contra-curvas e becos sem saída desenhados, de tal forma que a ginástica teve de ser imensa para conseguir desenhar toda a estrada em alguns dos casos.

No final do dia, sinto-me privilegiada por fazer parte de algo, que tenta fazer algo, para mudar estas estradas, de curvas para rectas. E a nossa taxa de sucesso está mais alta do que alguma vez se pensou.

As estradas deles ainda não estão concluídas (não no PowerPoint e muito menos na Vida!) e já testei na minha estrada a inclusão de uma música, que lhes pedi, individualmente, há uns dois meses. Pedi que me indicassem qual seria a música das suas vidas (a que lhes recorde um momento importante, algo triste ou momento de felicidade, algo que ouviram pela primeira vez na companhia de alguém ou em determinada situação, uma música que os transportasse algures,…).

Fiz o mesmo, e a banda sonora da minha Estrada da Vida é a faixa À ton étoile, dos Noir Désir (Obrigada Paco, por mos dares a conhecer, por saberes que eu iria curtir o som, por eu mesma ser “uma estrela” e por te dar a importância suficiente para desta forma te incluir na minha Estrada).

E agora um desafio: porque não desenharem a vossa Estrada da Vida?

2 comentários:

  1. Hummm, logo de saída 4 curvas apertadas à direita, fazem uma rotunda não fazem? E como é que se metem tantos buracos e pedras numa rotunda?
    A vida, é mesmo assim, só temos é que saber o código, e contornar algumas regras quando a isso somos obrigados, ainda que por vezes tenhamos que pagar a multa...
    :-)

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