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domingo, 6 de março de 2011

Like good old days…

Em traços largos…

Dia: 04/03/2011. Hora: 23:00 (mais coisa menos coisa).

Local: café de um amigo.

Contexto: amigo de longa data, há muito tempo que não o via, pediu ajuda à C. numa cena e depois do jantar passámos por lá.

Introdução

Chegámos ao café, esperámos dentro do carro que os últimos clientes saíssem, entretanto o dito amigo chegou-se ao carro, do lado do pendura, e eu, de janela a meia haste, decidi abri-la toda, mas em vez disso fechei-a quase degolando o meu amigo. Quando despachou os últimos clientes, fomos do ponto A ao ponto B, onde teríamos de ajudar numas cenas num carro (nada de ilegal, juro).

Desenvolvimento

Pa-ta-ti pa-ta-ta, problema do carro resolvido, surge a questão: “Olha, achas que me consegues ajudar a trancar este vidro, que o elevador está avariado e cai constantemente?” – Claro!

Abre-se a porta atrás do condutor, colada pelos 18 meses que esteve trancada e de veículo parado, e enquanto a C. trancava o bendito vidro, o nosso amigo decidiu ir a casa buscar um pano do pó e começar a limpar tudo à volta da porta. Foi nesta altura que me ri e lancei-lhe um: “Já tinha saudades tuas, pah!”.

A C. terminou, afastou-se um pouco para a traseira do carro e o nosso amigo continuou nas suas limpezas, de porta semi-aberta, muito encostadinha a ele, que diga-se de passagem, mais magro que ele só mesmo uma modelo anoréctica…

Eis quando senão… a C. se apercebe de uma pickup meio desgovernada direita a nós, desviou-se a tempo, o meu amigo não, mas por um golpe de sorte, bateu na aresta da porta aberta…

Eu só me apercebi quando ao meu redor voaram pedaços e pedacinhos de piscas e o caraças; ele felizmente não viu a carrinha aproximar-se, porque se se tem mexido, hoje estava morto ou sem pernas; a C. saltou para o passeio. Foi tudo tão rápido, que a ideia de tirar a matrícula logo de seguida, só me parece viável nos filmes de Hollywood, porque naqueles cagagésimos de segundos do após, o nosso cérebro ainda está na parte do “Hello? noc noc…”

Mesmo assim, a C. meteu-se logo de seguida no carro e foi atrás dele, mas perdeu-o.

OK. Carro sem seguro, com ordem da CM para ser retirado da via pública, sem embraiagem, porta atrás do condutor dobrada num ângulo de 40º e aquele gajo, num acesso de nervos e de um cérebro a finalmente processar, recomeça a limpar o carro…

OMFG…

“Chavala, quando contar isto à minha velha é que a mato de vez…” - Mais vale contares já… Mais tarde será pior.

Tungas! Nunca ouvi uma velhota gritar tanto e tão alto!

A mãe ligou para o genro, ligou para o sobrinho. Vieram para ajudar, pelo menos a tentar desdobrar a porta para a conseguir fechar, porque aberta daquela forma, ia levar lambada de cada vez que um carro/autocarro ali passasse.

Depois de duas horas de muito tremer, não sei se do frio da noite, se dos nervos de quase os ter visto ser levados por um louco, toda eu tremia. Descobri ser a 2ª o motivo, já que o meu amigo estava na mesma.

Conclusão

Conseguiram fechar a porta. E como nos bons velhos tempos, saltámos os três para dentro do carro da C. e fomos à caça…

Só faltou o pé-de-cabra e a nunchaku, mas já não sabemos muito bem do paradeiro de tais apetrechos…

Não encontrámos o dito, mas pelo menos conseguimos apurar a marca e modelo do culpado, e diga-se de passagem… a carrinha está bem identificada, deve ter a “tromba” linda…

2 comentários:

  1. Não queres partilhar a cor, modelo e de que lado está o estrago que identifica a carrinha?
    Grande aventura, ainda bem que ninguém ficou ferido!
    Bjs
    F

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