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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Sexo sem amarras - Sujeito a revisão/alteração

Tendo ouvido ultimamente, com toda a atenção, as "queixas" de várias mulheres acerca dos homens, chego à conclusão de que provavelmente nunca nada mudará nas relações entre ambos.
Estas "queixas" não são bem queixas, na sua totalidade.
São actos incompreensíveis da parte deles, mas também a incompreensão que lhes causamos sem querer.
Por muito que queiramos, nunca, ou quase nunca, lhes dizemos o que queremos ou o que sentimos de forma suficientemente clara, ou se o fazemos ficam confusos e agem como se não tivessem compreendido.
Senão vejamos:
Como pode um "Posso ir dormir a tua casa?" transformar-se numa noite de conversa acerca de todos os actos sem explicação aparente, no passado, de quem o pergunta? Ir "dormir" lá a casa apenas porque está preocupado? Então e todas as noites em que a preocupação foi dela, pois ele não dava notícias, ou a coisa se resumia a uma queca seguida de um "entre nós a coisa não vai resulta, xau e sê feliz" e baza porta fora sem dizer mais nada?
Confesso que esta relação me faz alguma estranheza, já lho disse, mas a forma de (re)agir é de cada uma, e se quer mais do que uma noite bem passada, está no seu direito.
Mas a verdade, é que muitas das vezes, não é isso que queremos, tal como nem sempre é o que eles querem. E ficam à toa quando lhes dizemos que nada queremos além de sexo sem compromisso.
Há algo neles que entra em fusão, em ebulição, em contradição e ficam sem saber muito bem como reagir, e pelo sim, pelo não, fogem...
E nós, ficamos a pensar que estamos erradas?, assanhadas?, ou sem pensar de todo? Mas porque há-de a sinceridade neste campo ser exclusiva de uns, quando a vontade é de praticamente todos?
Porque partem do princípio de que "queremos algo mais"? Isto não é regra...
Às vezes queremos apenas e tão somente isso: sexo sem amarras, nada de compromissos. Chamem-lhes coloridos, chamem-lhes o que quiserem...
Estamos no nosso direito de o querer, se nos apetecer.

2 comentários:

  1. E apetece cada vez mais, pois cada vez menos tenho paciência para namoros, ou algo do género. Gosto demasiado de apenas ter que me preocupar comigo.

    Namorar dá demasiado trabalho e eu, simplesmente, não tenho tempo.

    Isso não quer dizer que não me apeteça ter sexo e estou no meu direito.

    Boa semana!

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  2. Começo a achar que sim. Que dedicamos demasiado do nosso tempo a quem muitas das vezes não o merece ou não nos entende. Tempo perdido...

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