Que palhaçada...

Afinal ainda cá voltei...

Antes de mais, agradecer as sms e os telefonemas que consegui atender e pedir desculpa aos que ficaram pendurados (perdoem-me F. (que as unhas tenham ficado impec!), Cat, B., Sopa, Ricky, X., Xandre, R. e aos que ligaram de números que não conheço, que se calhar até eram cobranças difíceis...).

Ponto da situação.

Como esperado, ganhei, claro!

Agora que a cena foi toda uma palhaçada do início ao fim, lá isso foi. Desde levarem testemunhas que além de não me conhecerem pessoalmente ainda respondem que nada sabem, até um advogado que me compara a uma mulher a dias já condenada por roubar na casa de uma patroa e de ele não a querer em casa dele... Adorei o ar divertido da juíza com tão excelentes argumentos.

"Caro Dr... mas não é disso que se trata. Ou passados todos estes meses ainda não percebeu sobre o que é o processo?"

No meu entender acho que é isso mesmo. Até hoje não sabem no que se meteram.

Mas desde que me sentei até que tudo terminou, confesso que fiquei a apanhar bonés com o que se ía passando.

Então mas... estamos aqui "reunidos" por causa de um manual que supostamente plagiei, e ficamos uma hora inteira a debater o meu horário de trabalho? As minhas testemunhas olhavam para mim, eu para elas e de lado para a advogada que apenas sorria para mim entredentes, as testemunhas da ré entreolhavam-se... Tudo à nora, "mas que raio?..."

Conclusão da cena: já desde que o processo deu entrada que eu ganhei. O único pendente (e isso não cheguei a entender a 100%) está relacionado com o meu horário de trabalho, que pelos vistos era uma carga horária demasiado pesada, visto ministrar formação até às 23 horas, tendo em conta que pegava ao serviço sempre às 10:00.

Deu-se como provado que eu praticamente vivia no meu local de trabalho, logo, nunca falhei perante a entidade patronal, tendo sempre cumprido com o meu dever. Apenas e tão somente isto.

Ora, caramba! Andei semanas a ler o meu trabalho, o trabalho dos revisores e a anotar o que alteraram da minha escrita inicial, para provar que determinados textos eram meus, para se preocuparem com o meu horário de trabalho? Eu já devia estar habituada a estas mudanças de direcção... Já passei de autora de queixa a testemunha num caso de agressão, em que a agredida fui eu mesma! Ridículo, mas é assim que funciona.

Em jeito de remate, de uma conversa à parte entre advogados, o deles disse à minha que... "não temos dinheiro para lhe pagar...".

LOL

Temos pena!

Se venderem o cu para me pagar, ainda me dará mais gozo gastá-lo!