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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Desesperadas - III

Continuação da continuação...

(...)
A: talvez por isso me atraem os gajos mais velhos. gosto de por vezes não ter as rédeas
B: lá nisso explorei vários campos
A: mas percebes o " meu dilema "?
B: yes
A: é uma questão ainda não ultrapassada mas também não me parece que possa fazer muito mais
B: mas vais ter de começar por algum lado
A: o meu problema é começar
B: às vezes pode começar de um imprevisto, um improviso...
A: sim é verdade, mas também confesso: não tenho dado muito espaço para esses improvisos
A: sim como é que ultrapasso isso? Como é que " crio" improvisos? Percebes ?
A: não me preocupa já tanto como há alguns tempos em que achei que tinha claramente um problema e grave, até porque me sinto receptiva
B: os improvisos não se criam... acontecem
A: sim, a pergunta correcta é: como é que "crio" as situações que originam improvisos ?
B: vais a (...), no matter what?
A: a minha ideia é ir mas está complicado (…)
B: envias 1 sms de um vão de escada?
LOL com esta até me babei
B: mas compreendes onde quero chegar?
Atreve-te! Não digo com ele, mas atreve-te mais
A: entendi claro
B: nem digo no vão de escada! Já não temos idade para isso...
A: será um problema de falta de confiança? De fora não é isso que te parece?
B: parece mais comodismo
A: comodismo? Como ? Curioso nunca pensei nisso assim
B: sentiste-te confortável com a situação, mantiveste-a e agora que te queres ver livre dela, não consegues
Aplica-se a mim, curiosamente...
A: acho que te estou a entender e vendo bem .....sim cortei uma parte dos canais de onde surgiam essas possibilidades, senão repara: tenho os perfis fechados no hi5 e no facebook
A: quando conheço pessoalmente coloco algumas barreiras ainda que pouco visíveis. Sim tens razão
B: pois, até para mim vejo que tenho
A: funciono em circuito fechado. não pode ser
B: claro que não. não somos ilhas
A: mas olha que sair da ilha é complicado. tu sim, acomodaste de forma diferente. presa a uma relação
B: exacto
A: eu fiz o mesmo mas á solta
B: num plano paralelo, é a mesma coisa
A: o que é perfeitamente estúpido, sim
A: há -de haver um clique, espero
B: haverá
A: claro que sim, o único problema é começar a sentir-me um vulcão adormecido prestes a entrar em erupção
B: quanto a isso, ou deitas mão à tarefa ou explodes... temos pena, mas é assim
A: pareço um preso á espera da liberdade
A: deito mão á tarefa. ..
B: gostei dessa
A: deitar mãos á tarefa... acaba por ser pescadinha de rabo na boca, um circulo
B: mas às vezes é o que há... ou isso ou viver de "esmolas" e entre as duas, prefiro a 1ª
A: sim mas sejamos francas não chega
B: claro que não chega!
A: claro que sim anda muita gente “ensatisfeita”
B: nem imaginas! tenho tido trocas de ideias de bradar aos céus
B: sou-te sincera: nunca pensei. as mulheres andam pela rua da amargura. não entendo
A: claro que andam
B: pensava que havia casos pontuais …
A: meter mãos á tarefa definitivamente não me chega a menos que descubra algo de completamente inovador
B: desconheço que exista algo assim
A: sei lá, tupper sex ?
B: por exemplo...
B: a R diz que o mocinho das reuniões era jeitoso (olha um improviso!)
(Continua...)

3 comentários:

  1. ora aí está. Bem que poderia ser o monólogo (entre eu e eu/A e B).
    bjos

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  2. improviso parece-me bem ....
    realmente oiço muitas lamúrias, mas tb na realidade não vejo mtas mulheres a tentar mudar isso...

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  3. Às vezes não há portas, não há janelas, há uma outra série de elementos que podem travar essas tentativas.
    Mas de facto não, não tentam muito...
    Penso eu.

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