Eu não sou de ninguém...
Florbela Espanca
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Eu não sou de ninguém!... Quem me quiser
Há-de ser luz do Sol em tardes quentes;
Nos olhos de água clara há-de trazer
As fúlgidas pupilas dos videntes!
Há-de ser seiva no botão repleto,
Voz no murmúrio do pequeno insecto,
Vento que enfurna as velas sobre os mastros!...
Há-de ser Outro e Outro num momento!
Força viva, brutal, em movimento,
Astro arrastando catadupas de astros!
terça-feira, 5 de maio de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um dos poemas da Florbela que mais gosto!!
ResponderEliminarConfesso que desconhecia. Foi-me "dado" num momento de... fraqueza, digamos :D
ResponderEliminarsempre as ordens...
ResponderEliminartds nós temos momentos de fraqueza... acho q sao esses momentos q nos fz depois ficar mais fortes... ;)