Só mesmo com um cartaz destes lá iríamos num dia de chuva...
Saímos de casa para ir buscar a mãe e a tia.
Rumámos a Vendas Novas para almoçar. Desta vez não caí na asneira de alinhar com elas no vinho.
Fiquei-me na imperial mais a C., elas pediram uma garrafa de tinto, mais pequena do que é hábito e pasme-se: mesmo assim sobrou!
Sim, chovia no dia em que resolvemos visitar Alcáçovas, sucumbindo ao "grave pecado da gula" (segundo dizem, pois, que eu nisto de pecados... quanto mais pecaminoso melhor me sabe...)
Depois do almoço metemo-nos direitas a Montemor-O-Novo.
Pelo caminho ía olhando pela janela e só pensava o quanto as pessoas se enganam quando dizem que o norte é mais verde...
Sim, o meu Alentejo é bem verde. Mas triste, quando chove...
A mostra de doçaria foi num pavilhão montado sobre uma estrutura de madeira, bem atapetada com alcatifa vermelha e com as decorações natalícias em ponto q.b., que é como quem diz: estavam lá, sóbrias como se quer.
25 stands no total, se não estou em erro.
Foi bom de ver, todos aqueles doces, na sua maioria amarelos, que são os que o meu fígado mais detesta, mas que adoro.
Uma primeira volta a ver a variedade exposta, uma segunda volta para as compras e uma terceira volta não fossemos ter esquecido algo.
OK, confesso! Uma quarta volta pois vi algures ginginha.
Abastecemos para o regresso com uma ginginha em copinho de chocolate.
Estava a ver que tinha de beber os 4! A sogra torce o nariz, a irmã dela queixa-se mas lá vai bebendo, a C. molhou a ponta da língua e pensou no carro. Bebi o dela.
Começo a pensar que não será bem dos ovos que o meu fígado se queixa...
No regresso viemos por uma estrada que a C. se lembrou de ter feito há uns anos, de Alcáçovas para Sta Susana. Estrada mais directa, para evitar curvas e contra-curvas, mas já é mau estado, para não variar.
Resolvemos pular até Alcácer do Sal. Passei por todos os sítios onde dei aulas nos últimos anos.
É bom de ver... Tudo continua na mesma. As mulheres sentadas numa barca adaptada a banca, onde ficam a tarde toda a vender camarão do rio e navalheiras, enquanto fazem renda e brincam com os pescadores.
Aproveitámos para comprar mais daquelas coisas que nos impingem como boas, os copinhos de pinhão, cujo copinho cada vez traz mais açucar e uns pinhões muito bem distribuídos pelo topo a fingir que são muitos. Ora....
Regresso a casa, desta vez pela auto-estrada. Confesso que a almofadinha já estava farta de carro...
Lanche? Quê? Lanche...
Fizemos ambas um frete, mas as velhotas insistiram bué...
Lá subimos para um chá que me fez maravilhas e... doces. Montes de doces. Um disparate de doces!!
"Vocês deviam ter vergonha... Estamos em Dezembro, o mês em que nos esticamos mais com os doces e depois fazem destes disparates..."
"A R. tem razão" - diz a sogrinha, "agora que perdeu 12 quilos, não se pode deixar engordar. Até está mais bonita assim, mas já se sabe que com a idade..."
O dia estava a ser perfeito... Era mesmo preciso dizer-me que eu estava gorda e insinuar que estou velha?
Asterisco: dentro dos sacos, se não estou em erro, vinha um fidalgo, dois queijos de amêndoa e uma série de queijadas de pinhão, de nozes, de requeijão, e sei lá que mais. Foto... não tirei na altura e agora... Bem, agora é too late :S Mas estava tudo tão bom!!! Aiii o meu fígado amanhã!
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Eu ficava doente depois disso tudo... mas entretanto sabia-me muito bem!
ResponderEliminarO meu fígado manda-te um mail a contar. Mas tens razão, enquanto o pau vai e volta, soube-me tudo muito bem mesmo!
ResponderEliminar", mais pequena do que é hábito e pasme-se: mesmo assim sobrou!"
ResponderEliminarSe fosse do meu de ontem de Amarante é que eu me pasmava!