Não um Adeus, mas antes um Até Sempre!

"- Senhor Professor...
- Diz lá, Mimi.
- Posso ir lá fora, fazer xixi?
- Agora não vai, não vai, não vai.
Primeiro estudar, só depois, só depois vai fazer.
- Já fiz..."

Talvez neste momento me chamem louca ou pior.
Esta pequena "brincadeira" era-me várias vezes trauteada com a melodia do Danúbio Azul, de Strauss.
Vou ter saudades do amigo especial, que me ensinou o significado de ter alegria no trabalho e ao mesmo tempo o significado de uma boa classificação de documentos contabilísticos.
Da cumplicidade no msn, da troca de ensinamentos pouco normal numa diferença de idades tão grande.
Vou sentir falta das histórias de África, da cara redonda de óculos de lente grossa, da interminável boa disposição, dos jantares tardios, em conversas sérias de tom jovial.
Nunca mais ninguém me chamará de Joaninha...

Até Sempre, F.