Semana tartaruga vs. fim-de-semana lebre

Ontem acordei cedo, mas bem disposta. Nunca compreenderei porque carga de água, durante a semana sofro horrores para saltar da cama e ir bulir. Ao fim-de-semana... acordo cedíssimo, farto-me de dar voltas na cama e acabo por me levantar para ir fazer algo de útil (ou inútil, depende!). Banhoca tomada, roupinha catita e aí vai ela fazer umas compras necessárias (nem por isso, mas pronto...). Entrei numa drogaria, daquelas antigas, bem pequenas e atafulhadas de mil e uma coisas. Fiz a mesma pergunta que venho fazendo há umas três semanas: "Tem anilinas?". Já estava preparada para o óbvio, mas o senhor abriu um gesto amplo para trás de si e perguntou: "Que cores deseja?" Quase me apeteceu beijá-lo! Acabei por trazer os pózinhos mágicos em 3 cores fortes: verde, azul e vermelho. Acho que os potes vão ficar girissímos. Depois tiro foto e posto aqui algures. Continuando a minha voltinha, entrei numa lojinha simpática e acabei por ficar surpreendida (pela positiva), com o que lá encontrei. Que mimo de t-shirts! Faz-me querer voltar ao tempo em que andava toda rasgada e o pessoal me olhava de lado e se afastava. Agora é moda... É estranho como as coisas que nos fazem diferentes dos demais e que muitas das vezes são criticadas precisamente por sermos diferentes, acabam por se tornar moda mais tarde, e como moda que é, todo o mundo aceita porque apareceu fulana de tal com aquilo vestido, ou penteada assim, ou seja o que for. Adiante. Apesar de ter sido muito apontada e criticada pelo que vestia/fazia, não guardo rancores de ninguém. :P Seja como for, adorei os trapinhos que andei a espreitar, a pontos de ter trazido alguns comigo. Pretos, arejados, justos e claro está, com aquele subtil toquezinho retro-punk que adoro. A secção de lingerie também não estava nada mal representada... Cores fortes, entre o sangue e o desfalecimento. Para quem não compreendeu: vermelhos, púrpuras, rosas, roxos, violetas, ...
Lá fui para casa com o meu saque (além do já referido, ainda trouxe umas pulseiras bacanas).
Cheguei a casa ela ainda dormia. Resolvi não fazer muito barulho, afinal de contas, descanso é descanso, e todos merecemos o nosso tempo.
Fiquei lá jogada pelo sofá, a ver TV, comer amendoins (sim, porque estou de dieta...) sem grandes coisas para fazer. Entretanto ela acordou, sem fome, como é hábito e quando realmente as nossas barriguinhas pediram substância, reparámos que eram umas simpáticas 18 horas. Hora fixe para se almoçar... Vou atalhar por todos os pontos que agora não interessam mesmo nada.
Saímos para fazer umas compritas que faltavam na despensa. Quando regressámos a casa, foi o caos...
Tínhamos um palco montado quase de frente para a nossa porta. Programa da noite? Sevilhanas... Que martírio...
Chegou o domingo, com a sua tão característica preguiça. Preguiça. Aiiii preguiça, caramba.
É neste caos que a minha sala se transforma quando me apetece criar... Tenho novidades!